O ritmo do tambor libertava os que estavam presos e dava voz aos que estavam condenados ao silêncio.
Eduardo Galeano, escritor uruguaio
Se alguém – e sei que há quem o faça – voltar a olhar para o que venho escrevendo nos últimos meses sobre o que será o caos do PS no distrito de Braga, isto é, um certo PS; à maneira do senhor Barreto, depressa passa à frente do que escrevi e olha para os dias que correm.
O que o RV Jornal – na sua edição do passado dia 17 – escreve sobre os ‘bons auspícios’ socialistas na terra que já foi a “mais socialista de Portugal”, não augura grandes sorrisos para o senhor de Cabeceiras de Bastos. E claro que outras realidades que por aí pululam também não ajudam nada.
Mas olhemos, então, para o – único – jornal que se publica na cidade de Vizela; antiga vila vimaranense.
Peço desculpa; não publica nada – apesar da guerra de comunicados.
Mas continuo a folhear o jornal; até à página 22. Há ali um texto com assinatura de Ilido Costa, candidato do PS à câmara municipal de Vizela que me intriga.
Releio. Registo e pergunto-me: qual “exercício de cidadania democrática representativa e participativa”, qual quê?
O PSD vizelense vai ganhar as eleições com uma pinta; de deixar sem pinta de sangue os socialistas da terra mais socialista de Portugal.